HÁ UM SILÊNCIO NOVO
Há um silêncio
a pairar na imensidão
das águas mansas
da lagoa que me mora.
É um silêncio novo,
cálido,
que sabe onde está
e para o que veio.
Há um silêncio
a calar as vozes inquietas
dos rancores desgastados
pelo passar dos ciclos.
É um silêncio novo,
sagaz,
a amainar as tempestades
e as dores d´alma.
Mudou-se para dentro de mim,
para me ensinar que os dias
são efémeros e as vidas curtas.
Há um silêncio
maior do que todos os percalços.
Um silêncio novo
que se fez dos prantos velhos
da Via Ápia dos dias.
Há um silêncio
que aprendeu a nadar,
fazendo das vagas revoltas
lençóis de flores silvestres.
Um silêncio novo,
quase tão novo
como esta necessidade de calar.
É um silêncio simples
quase tão simples
como as estrofes de um poema simples,
paridas da simplicidade do poeta.
Francisco José Rito
Parabéns Francisco,os silêncios são tão necessários. Abraço
ResponderEliminarObrigado!
ResponderEliminarHá um silêncio que não sendo necessário, é só por o ser, imprescindivel.
ResponderEliminarObrigado pelas Francisco
Abraço amigo. Obrigado.
EliminarLindo! Parabéns Poeta!
ResponderEliminarCristina, obrigado!
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