ESTÁS-ME NA PELE

Prisioneiro do corpo onde me encerro
Dou asas à imaginação
Um mundo inteiro em movimento 
E eu parado nesta solidão

Prometes que vens e não chegas
Eu prometo não me importar
Vivemos de falsas promessas
Estranha forma de amar


Estás-me na pele, para quê negar?
Não se pode fugir à realidade
Só a esperança de te abraçar
Consegue dominar esta saudade


Peregrino sem rumo traçado
Marinheiro em barco de papel
Rascunho de poema inacabado
Sem ti nada sou, estás-me na pele!


Passam dias, passam meses
E eu sem te ver
Só não passa este amor
Que me faz sofrer


Eu dava tudo para que o teu olhar
Se cruzasse com o meu
Troco o que me resta de vida
Por um beijo teu

Francisco José Rito


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