CATIVO
Nas tuas mãos
o poder obliquo da carne
qual destino que passa
sem passar por nós.
Os dois no café
a mesa vazia de certezas
o clarão do teu olhar a incendiar-me.
Vais e vens
entre palavras fugazes
e eu fujo ao toque da pele que delira
como a morrer de rosas.
Assim quero morrer.
Sobre nós cantarei ao universo
trovas de um amor sonhado.
Sobre os meus olhos direi
que foram presas fáceis
à magia dos teus.
Francisco José Rito



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