Aprendi a arte
de te reconhecer na pradaria,
na magia dos canteiros floridos,
na frescura das cascatas,
no calor do sol de agosto.
A arte de te saber sempre por perto,
porque o teu amor de mãe é eterno,
e o meu de filho também.

As mães cheiram a limonete.
A alfazema. A amor.
E é na eternidade do seu amor que nos abraçam
de lá, da imensidão do Paraíso,
onde se entretêm a brincar umas com as outras,
às escondidas de nós.
Mas basta o suspiro de um filho
e é vê-las, vindas sabe-se lá como,
a embalar-nos a saudade.

Francisco José Rito



2 comentários:

  1. Sua postagem foi um destaque! Sua escrita é excelente. Continue com o excelente trabalho e escreva mais!

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