O FOGO DA CARNE
Zarpemos na jangada azul
ao encontro da joia prometida
bebamos da taça exposta no altar do sangue
vertendo prata sobre os mais primários impulsos
morremos e entramos no céu dos amantes
quando mergulhamos no fogo da carne
e descobrimos os segredos que nos queimam
e com as nossas mãos construímos
a noite, a casa e a cama
onde nos rendemos à fúria do desejo.
Francisco José Rito
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