Amar
é instalar-se
no tempo do outro;
ser autor e interprete
de canções que o embalem.
É remexer-lhe por dentro,
numa imensidão de sentidos secretos
e decifrar-lhe as ânsias,
as mágoas e os medos.
É olhá-lo com olhos de quem nasce
e explora todos os sorrisos
que aterrorizam, mas não demovem.
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