VELA APAGADA
Este silêncio
é sangue parado
nas veias desertas
de um corpo jazido
tom empalecido
no rosto vazio
de pulso e de dor
esta saudade
é lezíria abandonada
é ribeiro seco
terra queimada
copo partido
vela apagada
bala sem pólvora
pássaro sem asas
pranto sem voz...
esta ausência
sabe-me ao fel das mortalhas
cheira-me à morte,
cruel esventradora
de sorrisos. E de sonhos.
Francisco José Rito
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