Deu voltas à vida
a correr dos medos,
mas não conseguiu fugir de si.
Divagou,
rompeu os sapatos, até
fazer bolhas nos calcanhares da alma.
Ao ver que - assim - nunca mais lá chegariam,
retorceu as dores,
moldou-as com punhaladas de esperança e
moldou-as com punhaladas de esperança e
fez uma lambreta,
que estacionou à porta dela,
para lhe acelerar o caminho
de regresso aos seus braços.
Mas passaram anos e
o veículo nunca saiu do lugar...
Convenceu-se, enfim, que ela não viria.
Tinha-se evaporado a gasolina.
E o amor.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Obrigado pela visita. Este espaço é seu. Use e abuse, mas com respeito, principalmente por quem nos lê. Francisco