NÃO SONHAREI MAIS
Sacudo as tristes asas do meu sonho
Molhadas pelas lágrimas de outrora
Inverno de sentidos tão medonho
Que me invadiu a alma, noite fora
Já não sonharei mais, se já não vejo
As cores da primavera no teu rosto
Pela imensidão dos dias me rastejo
Sem ter onde guardar este desgosto
Já não vejo o teu olhar desvairado
Que pousava no meu, ao desafio
Já não moras nas rimas deste fado
Que fala de um amor ausente e frio
Mas vivo entrelaçada no teu nome
Fecundo minhas penas na ansiedade
Que carrego no peito e me consome
Em laivos de pranto e de saudade
Sacudo as tristes asas do meu sonho
Molhadas pelas lágrimas de outrora
Inverno de sentidos tão medonho
Que me invadiu a alma, noite fora
Já não sonharei mais, se já não vejo
As cores da primavera no teu rosto
Pela imensidão dos dias me rastejo
Sem ter onde guardar este desgosto
Já não vejo o teu olhar desvairado
Que pousava no meu, ao desafio
Já não moras nas rimas deste fado
Que fala de um amor ausente e frio
Mas vivo entrelaçada no teu nome
Fecundo minhas penas na ansiedade
Que carrego no peito e me consome
Em laivos de pranto e de saudade
versos de Francisco José Rito
fotografia de Carlos Figueiredo
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